terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eça de Queirós


* Nascimento 25 de Novembro de 1845 - Póvoa de Varzim, Portugal
* Falecimento 16 de Agosto de 1900 - Paris, França
* Nacionalidade Português
* Ocupação Romancista, contista
* Escola/tradição Romantismo, Realismo


José Maria de Eça de Queirós nasceu numa casa da praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queiroz e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.
Eça de Queirós foi batizado como "filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queiroz e de Mãe incógnita".
Este misterioso assento dever-se-á ao facto de a mãe do escritor, Carolina Augusta Pereira de Eça, não ter obtido consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça, para poder casar.
De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se opunha, casaram os pais de Eça de Queirós, já o menino tinha quase quatro anos. Por via destas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1855 morreu.
Nesta altura foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra onde estudou direito.
Além do escritor, o casal teria mais seis filhos.
O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.
Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Seus primeiros trabalhos, publicados como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal", apareceram como colecção, publicada depois da sua morte sob o título Prosas Bárbaras.
Em 1869 e 1870, Eça de Queirós viajou ao Egipto e visitou o canal do Suez que estava a ser construído, que o inspirou em diversos dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871 foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.
Quando foi despachado mais tarde para Leiria para trabalhar como um administrador municipal, escreveu sua primeira novela realista da vida portuguesa, O Crime do Padre Amaro, que apareceu em 1875.
Aparentemente, Eça de Queirós passou os anos mais produtivos de sua vida em Inglaterra, como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Suas obras mais conhecidas, Os Maias e O Mandarim, foram escritas em Bristol e Paris respectivamente.
Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do séc XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara ambientada no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

Morreu em 1900 em Paris. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.

Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas.

Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra.

Obras

* O mistério da estrada de Sintra (1870)
* O Crime do Padre Amaro (1875)
* O Primo Basílio (1878)
* O mandarim (1880)
* A relíquia (1887)
* Os Maias (1888)
* Uma campanha alegre (1890-91)
* Correspondência de Fradique Mendes (1900)
* A Ilustre Casa de Ramires (1900)
* A cidade e as serras (1901, Póstumo)
* Contos (1902, Póstumo)
* A Aia (1894)
* O tesouro (1893)
* Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
* Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo)
* Ecos de Paris (1905, Póstumo)
* Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
* Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
* Últimas páginas (1912, Póstumo)
* A capital (1925, Póstumo)
* O conde de Abranhos (1925, Póstumo)
* Alves & Companhia (1925, Póstumo)
* Correspondência (1925, Póstumo)
* O Egipto (1926, Póstumo)
* Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
* Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)
* A tragédia da rua das flores
* As minas de Salomão
* Adão e Eva no paraíso

sábado, 27 de dezembro de 2008

Irene Flunser Pimentel


Irene Flunser Pimentel licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1984. Conclui o mestrado em História Contemporânea (variante Século XX) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese Contributos para a História das Mulheres no Estado Novo. As organizações femininas do Estado Novo (Obra das Mães pela Educação Nacional e Mocidade Portuguesa Feminina), 1936-1966. É investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Colabora ainda em permanência, desde 1994, na revista História, da qual foi editora até final de 2001. Publicou diversos artigos de História em jornais e revistas portuguesas e estrangeiras, sobre diversas instituições do Estado Novo – organizações femininas e de juventude, polícia política –, a Segunda Guerra Mundial, o nacional-socialismo alemão e o Holocausto, entre outros temas. Colaborou em enciclopédias, dicionários e obras conjuntas. Participou em exposições, colaborou em documentários e programas de rádio e televisão e intervém regularmente em colóquios, conferências e seminários. É autora dos seguintes livros: História das Organizações Femininas do Estado Novo, «Textos relativos a Portugal» in Contai aos Vossos Filhos. Um Livro sobre o Holocausto na Europa, 1933-1945, de Stéphane Bruchfeld e Paul A. Levine, Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira, Fotobiografia de José Afonso e A PIDE/DGS, 1945-1974.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Geronimo Stilton


Curriculum:
Natural de Ratázia (Ilha dos Ratos), Geronimo Stilton é formado em Ratologia da Literatura Rática e em Filosofia Arqueorrática Comparada.
Há vinte anos que dirige o Diário dos Roedores, o jornal mais difundido de Ratázia.
Foi-lhe atribuído o Prémio Ratitzer pelo furo jornalístico «O Mistério do Tesouro Desaparecido».
Geronimo recebeu igualmente o Prémio Andersen 2001 como personagem do ano.
Um dos seus livros conquistou o prémio eBook Award 2002 como melhor livro electrónico infantil.
Nos tempos livres, Stilton colecciona cascas antigas de Parmesão do século XVIII, joga golfe e, acima de tudo, adora contar histórias ao seu sobrinho preferido, Benjamim.

domingo, 16 de novembro de 2008

José Saramago


José de Sousa Saramago nasceu em Azinhaga, 16 de Novembro de 1922) é um escritor, roteirista, jornalista, dramaturgo e poeta português, galardoado em 1998 com o Nobel da Literatura. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

Nasceu na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, é membro do Partido Comunista Português e foi director do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC).Casado com a espanhola Pilar del Río, Saramago vive actualmente em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

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